Muito se discute no século XXI a suposta necessidade de eliminar a crença em deuses ou divindades, como a principal causa de todos os males no mundo. Richard Dawkins não me deixa mentir, com seu documentário "A Raiz de Todo Mal".
Talvez, a frase que mais expresse a vontade romantizada de eliminar todas as religiões e crenças seja a de John Lennon, a famosa "Imagine um mundo sem religião".
De fato, Dawkins pode ter utilizado esse título para efeito de propaganda, porém existem realmente pessoas que o levam ao pé da letra. Talvez, até ele mesmo.
Sabemos que apresentar de forma simplista a causa de problemas humanos e logo a seguir propor uma solução em um livro, reduzindo tudo a um bode expiatório; no caso as religiões é praticamente uma posição dogmática considerando nossa complexidade e individualidades.
No mundo de hoje, de Dawkins, Hitchens, Nietzsche e pensadores que surgiram a partir do século XIX; há uma substituição dos deuses pela causa da redução da religiosidade no mundo, ou até mesmo o extermínio.
De fato, Dawkins pode ter utilizado esse título para efeito de propaganda, porém existem realmente pessoas que o levam ao pé da letra. Talvez, até ele mesmo.
Sabemos que apresentar de forma simplista a causa de problemas humanos e logo a seguir propor uma solução em um livro, reduzindo tudo a um bode expiatório; no caso as religiões é praticamente uma posição dogmática considerando nossa complexidade e individualidades.
No mundo de hoje, de Dawkins, Hitchens, Nietzsche e pensadores que surgiram a partir do século XIX; há uma substituição dos deuses pela causa da redução da religiosidade no mundo, ou até mesmo o extermínio.
Religiosos são vistos por estes pensadores, como seres inferiores intelectualmente; alguns lançam olhares de pena ou de repúdio. Como se fazia com os negros na época em que a frenologia era valorizada pela ciência. E pasmem, muitos se orgulham em dizer que a probabilidade de pessoas detentoras de um Q.I elevado não ser religiosa ou ateia é maior. Muito semelhante ao que ocorria durante a valorização da frenologia. Ser religioso para esses intelectuais que influenciam muitas pessoas, é o novo pecado. Os demônios são as religiões que precisam ser exorcizadas do mundo por meio da razão, a razão é a única virtude; é como os preceitos de livros sagrados. Discutir se algo fere a dignidade humana é irracional, pois para os novos intelectuais "dignidade humana é algo relativo".
Esses intelectuais apenas substituíram as acusações de inferioridade direcionadas aos judeus para todos os religiosos.
E por que digo que eles não passam de gurus new ages materialistas? Pois eles incentivam a formação de classes, mesmo sem terem essa intenção. É o que observamos em jovens que fazem grupos na internet para atacar qualquer manifestação de crença em deuses, divindades e rituais.
Eles passam a ver religiosos que seguem a risca suas religiões como leprosos e tendem a se afastar, como se radicalismo fosse algo ruim (radicalismo significa ser fiel a raíz, as origens, ser coerente). Mais ou menos o comportamento de uma seita que começa a se afastar do mundo, se incentivam emocionalmente mutuamente, incentivam o afastamento e a ausência de tentativa da reconciliação com uma família problemática. Viram a família que a pessoa "oprimida por ser ateia, cientificista, niilista ou secularista" não tem e se alimentam mutuamente da compreensão da falta de acolhimento familiar.
Podem ver, que todo ateu (militante), secularista e cientificista é extremamente desapegado da família. Algo semelhante com membros de seitas? Com isso, surgem algumas aberrações (como em toda seita, existem ramos fundamentalistas), como no caso da ATEA. Uma associação de ateus e agnósticos, cujo o presidente Daniel Sottomaior cobra uma espécie de "dízimo". Existem outros que se comportam como "crentes" neopentecostais, dessas igrejas estilo Universal; que bisbilhotam suas redes sociais para ver se você não esta tendo "recaídas" ou simplesmente vendo algo de algum religioso, te questionam se você esta falando com algum, vendo vídeos, etc...
Eu mesmo fui um militante e sei como estas pessoas irritam, por enquanto é isso. Espero fazer mais textos, falando sobre as novas seitas materialistas. - Helleno de Carvalho Motta
Esses intelectuais apenas substituíram as acusações de inferioridade direcionadas aos judeus para todos os religiosos.
E por que digo que eles não passam de gurus new ages materialistas? Pois eles incentivam a formação de classes, mesmo sem terem essa intenção. É o que observamos em jovens que fazem grupos na internet para atacar qualquer manifestação de crença em deuses, divindades e rituais.
Eles passam a ver religiosos que seguem a risca suas religiões como leprosos e tendem a se afastar, como se radicalismo fosse algo ruim (radicalismo significa ser fiel a raíz, as origens, ser coerente). Mais ou menos o comportamento de uma seita que começa a se afastar do mundo, se incentivam emocionalmente mutuamente, incentivam o afastamento e a ausência de tentativa da reconciliação com uma família problemática. Viram a família que a pessoa "oprimida por ser ateia, cientificista, niilista ou secularista" não tem e se alimentam mutuamente da compreensão da falta de acolhimento familiar.
Podem ver, que todo ateu (militante), secularista e cientificista é extremamente desapegado da família. Algo semelhante com membros de seitas? Com isso, surgem algumas aberrações (como em toda seita, existem ramos fundamentalistas), como no caso da ATEA. Uma associação de ateus e agnósticos, cujo o presidente Daniel Sottomaior cobra uma espécie de "dízimo". Existem outros que se comportam como "crentes" neopentecostais, dessas igrejas estilo Universal; que bisbilhotam suas redes sociais para ver se você não esta tendo "recaídas" ou simplesmente vendo algo de algum religioso, te questionam se você esta falando com algum, vendo vídeos, etc...
Eu mesmo fui um militante e sei como estas pessoas irritam, por enquanto é isso. Espero fazer mais textos, falando sobre as novas seitas materialistas. - Helleno de Carvalho Motta
